Let it be †

Let it be †
All Mota
Todos os textos escritos neste blogue são escritos pela autora, caso contrário estão devidamente identificados. Agora sobre mim? Bem, sou portuguesa, tenho uma irmã gémea, tudo o que aqui escrevo tem um motivo, uma razão e um porquê e em cada um é diferente, tenho um auto controlo de nível médio, mas em termos de confiança supero-me, tenho gostos e desgostos como toda a gente e de cada erro que cometo levo de cada um uma aprendizagem, sou uma pessoa calma, mas também tenho os meus momentos de loucura e também me torno bastante impaciente quando tem que ser. Sou altruísta e detesto-me por isso, defendo que nem todos os irmãos têm de ser de sangue, e como sempre quis ter um irmão da minha idade e outro mais velho tornei o meu desejo realidade. Adoro estar nos braços de um rapaz, mas tudo tem um fim e tudo acaba bem, e se não acabou bem, é porque ainda não chegou ao fim. xo-xo

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he's
Monday, June 27, 2011 @ 6:55 PM | comment (49)

(eu e a Joana decidimos escrever cada uma de nós um texto com o seguinte tema: rapazes. e colocar o da 
outra no nosso blog. espero que gostem, está lindo! sigam-a, ela merece mesmo)




«Eles entram, tomam o nosso coração e, quando menos esperamos, saem da nossa vida deixando-nos sem nada. Partem-no em pedaços, que o vento vai levando ao passar do tempo, e fazem dele um objecto vulgar. Iludem-nos com as mais belas palavras, dizem-nos que querem um “para sempre” a nosso lado, mas no final não passa tudo de um insignificante jogo. E nós? Nós, no fundo, ainda ficamos a pensar: “Será que fui eu que errei?” Não, não fomos nós que erramos. Nós só queríamos alguém que nos amasse, que nos protegesse do frio e que nos calasse com um beijo profundo e quente. Ou então apenas a sua simples presença no nosso dia já era suficiente. Somente isso. Não te continues a culpar e a desprezar tudo o que em ti existe. Eles simplesmente entram na altura em que estás no fundo do poço, perdida na injustiça da vida e banhada em lágrimas sofridas. É aí que atacam e, sem perder tempo, devolvem-te o sorriso e a vontade viver há muito perdida. Mas o que tu não sabes é que essa súbita felicidade tem o tempo contado. Eles querem uma rapariga “boa onda”, que lhes faça todas as vontades, que os faça sentirem-se amados, para depois, quando se fartarem da tal rapariga, deixarem-na por aí, na escuridão da noite, às mãos de qualquer delinquente que vagueie as noites. Ao princípio, tudo é muito bonito. Não digo que não. Mas ao fim de muitas desilusões, começas a perceber, sem a ajuda do dicionário, que a definição de rapaz é qualquer coisa como: “Pessoa inútil e sem sentimentos. Desprezível. Não se importa com nada e só quer sexo, álcool e drogas para animar as noites. Ilude raparigas perfeitas, matam-nas por dentro e, por fim, tornam-nas em mulheres da noite. Mulheres vulgares e semelhantes a eles.” Nada mais para além disso. Pensam que somos semelhantes a Barbies. Perfeitas, articuladas e sem sentimentos. Podem fazer tudo o que querem connosco e depois enfiam-nos para uma gaveta qualquer. A apodrecer durante meses, anos, talvez para sempre. Sem sentirem alguma sensação de culpa, apenas desprezo e frieza nas suas atitudes. Em partem, nós somos as culpadas, deixamos que eles entrem na nossa vida. Mas não há nada a fazer, caímos sempre nas suas falinhas mansas. Não te critiques por seres ingénua demais, eu também sou. Mas os rapazes são assim mesmo. Vazios, sem qualquer sentimento que os invada durante a noite e que os impeça de dormir. Não passam horas a olhar para uma curta mensagem e não têm dores no peito quando a saudade aperta lá dentro. Não são derrubados pela vida mil e uma vezes ao dia e desconhecem a sensação de serem julgados e criticados por amarem. Não tem a cabeça contra o coração constantemente. Eles não sabem o que é serem obrigados a trancarem o seu coração, para sempre, sem mais excepções. Não sabem e nunca vão saber»
p.s: cheguei aos 100 seguidores, obgd a todos/as !

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